Com
a insistência do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, de se colocar como
pré-candidato tucano à Presidência da República, a Executiva do PSDB decidiu
criar uma comissão composta por 8 membros para discutir a viabilidade de
prévias partidárias. Além de Virgílio, o recém-eleito presidente da sigla, o
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também disputa a indicação do
partido.
Farão
parte da comissão o governador de Goiás, Marconi Perillo, o senador Tasso
Jereissati, o ex-senador José Aníbal, os deputados Bruno Araújo (PE), Carlos
Sampaio (SP), Yêda Crusius (RS) e o presidente da Juventude do PSDB, Marcos
Saraiva.
"Eles
vão se debruçar sobre o melhor modelo. Eu defendo prévias com todos os filiados,
precisamos verificar a possibilidade de fazê-la. Já fizemos duas vezes em São
Paulo, quando todos os filiados votaram. No Brasil são mais de 5 mil
municípios", disse Alckmin.
Para
Virgílio, mesmo que a realização de prévias represente um alto custo para a
legenda, ele pretende que o partido use a eleição interna para mobilizar seus
filiados. "Não é custo, é investimento, é jogar dinheiro em
democracia", disse. "Não aceito voto censitário, em que o voto de um
parlamentar vale mais. Vamos falar com os filiados, que até então só têm
carregado bandeira na eleição", afirmou o prefeito.
Segundo
Alckmin, a expectativa é de que as prévias partidárias ocorram antes de março.
Já Virgílio defendeu a consulta no primeiro domingo do mês, dia 4 de março.
(AE)
Quinta-feira,
14 de dezembro, 2017 ás 00hs05
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