Ao
mesmo tempo em que adota medidas para reduzir a máquina pública, o governo
federal tem buscado cada vez mais a ajuda dos cidadãos no papel de fiscal de serviços
e obras públicas, por meio de mecanismos tecnológicos como aplicativos para
celulares.
Na
entrevista concedida ao jornalista Paulo La Salvia, o secretário disse que
cinco das 29 modalidades diferentes de transferência de recursos da União para
estados, municípios e organizações da sociedade civil já estão integradas à
Plataforma +Brasil, e que até 2022 todas as outras 24 estão dentro da mesma
“solução tecnológica”.
A
plataforma conta com três aplicativos que permitem o acompanhamento, em tempo
real, das transferências e da aplicação dos recursos federais. Eles estão
disponíveis nas principais plataformas para celulares e no site.
O
primeiro aplicativo é voltado a gestores municipais, estaduais e federais. O
segundo, a fiscais desses instrumentos de transferências, responsáveis pelo acompanhamento
da obra. O terceiro aplicativo é dirigido aos cidadãos.
“A
gente sabe que o controle efetivo é o controle social, que é feito pelo
cidadão. Então as mesmas funcionalidades que o fiscal tem, o cidadão também
tem, para acompanhar, por exemplo, o asfaltamento da sua rua; o equipamento que
vai para o hospital de sua cidade. Ele pode, por meio do aplicativo, bater
fotos e fazer denúncias. Tudo é georreferenciado e automaticamente inserido na
plataforma, de forma a permitir acompanhamento em tempo real”, detalhou o
secretário.
Outra
medida destacada pelo secretário, no sentido de melhorar a gestão de recursos
públicos foi o TaxiGov, serviço de transporte para servidores e colaboradores
da administração pública federal. Segundo ele, a implantação do serviço na
Esplanada dos Ministérios, em Brasília, já resultou em uma economia de 65% nos
gastos, o que equivale a R$ 17 milhões em apenas um ano. Por questão de
segurança, apenas carros oficiais de ministros e de secretários executivos
foram mantidos.
“Até
então, cada órgão comprava veículos, contratava motorista, manutenção e
combustível, e tinha toda uma estrutura de gestão para ter uma frota própria.
Nós substituímos tudo isso por um serviço que credencia cooperativa de táxis,
que fornecerá aplicativo semelhante a esses que usamos na vida pessoal. O
motorista é chamado pelo aplicativo, faz o deslocamento e o ministério pagos
apenas pelo serviço prestado. Isso traz uma economia brutal para os cofres
públicos”, disse o secretário (ABr)
Terça-feira,
15 de outubro ás 12:00
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