O
governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), começa o ano eleitoral com a
meta de formar alianças nacionais para a disputa pelo Planalto com ao menos
cinco legendas. Com dificuldade de fazer acordos com MDB, do presidente Michel
Temer, e DEM, do deputado Rodrigo Maia, que também tem se colocado como opção,
o tucano mira, no atual cenário, em partidos considerados médios, como PR, PSB,
PTB, PPS, PV e Solidariedade. A aliados, Alckmin tem dito que o primeiro
objetivo é evitar uma candidatura isolada.
Com
o cenário aberto para a chegada de novos postulantes ao cargo, o governador
praticamente já descarta a tese de que as forças políticas de centro devem
convergir para um único nome. Mas considera que três candidatos podem ser
demais, em referência às pretensões de Maia e do ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles (PSD).
Sem
saber ao certo com quem vai disputar votos, o tucano faz contas. Calcula quanto
tempo de TV cada um dos partidos potencialmente aliados pode lhe render.
Alckmin quer conquistar ao menos quatro minutos, ou um terço dos 12 minutos e
30 segundos de cada bloco – o PR e o PSB, por exemplo, podem somar 45 segundos
cada à campanha tucana no rádio e na TV. (AE)
Quinta-feira,
(11/01/2018)
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