A
presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal
(STF), ministra Cármen Lúcia, inspeciona segunda (8/01) pessoalmente o Complexo
Prisional de Aparecida de Goiânia, onde ocorreram pelo menos três rebeliões
desde o início do ano.
No
primeiro dos motins, na Colônia Agroindustrial do complexo, nove detentos
morreram, dois dos quais decapitados, e 14 ficaram feridos. Segundo informações
da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária de Goiás (Seap), a
confusão foi motivada por disputas entre alas controladas por facções
criminosas rivais.
A
viagem de Cármen Lúcia foi marcada após relatório encaminhado à ministra pelo
presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), Gilberto Marques Filho. Na
semana passada, por ordem da presidente do STF, o desembargador inspecionou o
local e constatou o estado de descontrole do estado sobre o complexo prisional,
que abriga um número de presos três vezes maior do que sua capacidade, além da
situação precária das instalações, com recorrentes cortes de água e
energia. (ABr)
Segunda-feira,
08 de janeiro, 2018 ás 00hs05
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