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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

PERILLO COSTURA ALIANÇAS E DEVE ASSUMIR COMANDO DO PSDB




Com a experiência de quem nunca perdeu uma eleição, o governador de Goiás, Marconi Perillo, vem se tornando o favorito na disputa pelo comando nacional do PSDB. A eleição que acontece em dezembro é encarada como um um ponto de virada para os tucanos, que se veem mergulhados numa crise de identidade e também de credibilidade, com o inferno astral do senador mineiro Aécio Neves.

Na quarta-feira, Marconi foi até Brasília para comunicar ao senador e presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, que está mesmo na disputa. Perillo afirma que seu objetivo é unir o partido, preparando um programa de propostas e projetos para 2018. Tasso Jereissati não assume, mas trabalha intensamente para se manter no comando do PSDB, na expectativa de alimentar seu sonho de ainda ser um candidato a presidente da República.

"Procurei o presidente Tasso Jereissati para expressar esse desejo a ele, até porque ele é o presidente e, em momento algum, disse que é candidato. Propus que façamos uma série de novas reuniões, novas reuniões entre nós e também com os líderes do partido na Câmara e no Senado Federais para que possamos trabalhar pela unidade do partido, pela confluência de ideias e de teses em prol da continuidade do programa do PSDB e em prol do futuro do Brasil. Vamos conversar muito com todos, com os segmentos, na busca da unidade do partido.

"Eu tenho um desejo antigo de contribuir mais com o PSDB. Esse desejo de contribuir com esse partido, que fez tanto por mim no decorrer da minha vida pública, remonta a 2007, quando o então senador Sérgio Guerra foi candidato a presidente do partido", disse Perillo ao 247.

Nos bastidores, o governador goiano já avisou que não vai abrir mão da disputa. Ele acredita que hoje tem experiência (já são quatro mandatos como governador, um como senador) suficiente para guiar uma mudança efetiva dentro do PSDB.

"Quero contribuir para esse processo, unindo o partido e formulando um novo PSDB. Precisamos apresentar um novo programa para o País e debater os problemas centrais do Brasil, com responsabilidade, sem radicalismo", disse. "Apesar desse desejo de colaborar muito com o PSDB, de me dedicar mais ao partido, eu não desejo a disputa, a divisão. A minha meta é a unidade, a coesão, a confluência de ideias e propostas para que possamos pensar o PSDB e o Brasil. Temos todas as condições de discutir teses e propostas com a sociedade para a apresentação de uma candidatura presidencial capaz de vencer as eleições."

Para assumir o PSDB, Marconi vem costurando desde o início do ano uma rede apoio. Os principais apoiadores, mesmo que de forma velada, são o governador Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique e o prefeito João Doria. Os ministros Bruno Araújo e Aloysio Nunes, a deputada Yeda Crusius, o senador José Serra e o ex-senador José Aníbal são outros tucanos do time Marconi.

"Estou no quarto mandato como governador e creio que posso contribuir muito com esse processo de união e renovação de ideias e projetos do PSDB. É uma forma de retribuir tudo que o partido me proporcionou em quase 30 anos de vida pública. Estou disposto a conversar com todas as correntes do partido e ouvir as demandas", disse o governador ao 247.

Futuro

" O PSDB tem tudo para ganhar a eleição. Temos todas as condições de vitória no ano que vem. Para isso, temos de ouvir muito para tomar as decisões mais sábias. Temos de ouvir e discutir, teses, valores, princípios e ideias, para, a partir delas, construir um programa para o País. E daí temos de convencer os eleitores de que temos o melhor projeto para o País. O PSDB tem muitas lideranças regionais importantes, que transformaram os seus Estados. Agora, temos que reunir essas ideias e programas, buscar esse legado do PSDB, e apresentar uma proposta de trabalho para os brasileiros."

"O Brasil precisa se unir em torno das reformas que impulsionem o crescimento sustentado. Para isso é preciso uma grande união e confluência de propósitos, em torno de novas ideias e valores para o País. Essa confluência passa, necessariamente, por uma ampla e genuína distensão política. Não se trata de abandonar o debate. O debate político é salutar e necessário. A distensão passa por esse propósito verdadeiro de fazer um debate de ideias salutar, de alto nível, sintonizado com as demandas da sociedade brasileira, que deseja o crescimento, o emprego, saúde, educação, segurança e transporte de qualidade."

Sexta-feira, 3 de novembro, 2017 ás 13hs45

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