Levantamento
do instituto indica que 54% dos brasileiros aprovam a gestão do ministro -
enquanto 29% avaliam positivamente o governo do presidente
Três
dias após divulgar índices de aprovação do governo de Jair Bolsonaro,
considerado “ótimo” ou “bom” por 29% dos entrevistados, o Instituto Datafolha
divulgou nesta quinta-feira 5 um levantamento sobre a avaliação de ministros
pela população. O titular da pasta da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz da
Lava Jato Sergio Moro, apareceu com os melhores resultados da Esplanada: 94%
dos entrevistados disseram conhecê-lo e 54% consideram sua gestão como “ótima”
ou “boa”. Outros 24% a consideram “regular”, 20% responderam que é “ruim” ou
“péssima” e 2% não opinaram.
Em
outros índices, Bolsonaro teve 38% de reprovação entre os entrevistados e 30%
classificaram seu mandato até aqui como “regular” (2% também não responderam).
O Datafolha ouviu 2.878 pessoas em 175 municípios de todas as regiões do país e
divulgou que o nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Embora
siga como a mais alta, a taxa de aprovação de Moro apresenta trajetória de
queda desde o início do mandato. Em abril, pesquisa semelhante feita pelo mesmo
instituto resultou em 63% de bos avaliações, enquanto outro levantamento de
julho teve 55%.
Desde
junho, diálogos obtidos pelo site The Intercept são divulgados na imprensa
expondo conversas de procuradores de Lava Jato e levantando questões sobre
decisões de Moro. O Datafolha não apresentou dados específicos sobre esse tema
no levantamento divulgado nesta quinta, mas, em julho, 58% reprovaram sua
conduta em conversas com procuradores da Lava Jato e disseram que suas decisões
como juiz deveriam ser revistas, mas 55% eram contra ele deixar o cargo.
Entre
outros ministros, o mais conhecido depois de Moro é Paulo Guedes (Economia),
com 81%. Guedes é também o mais bem avaliado, com 38% dos entrevistados
avaliando sua gestão como “boa” ou “ótima”. A seguir, aparecem com as maiores
taxas de aprovação: Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura (36%); Ricardo
Salles, do Meio Ambiente (30%); e Abraham Weintraub, da Educação (29%).
Ricardo
Salles, do Meio Ambiente, teve suas avaliações positivas reduzidas em doze
pontos desde julho, coincidindo com o período de repercussão internacional
sobre queimadas na Amazônia. (Veja)
Quinta-feira,
05 de setembro ás 12:00
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