O
mercado financeiro manteve as projeções para o crescimento da economia e a
inflação este ano. De acordo com a pesquisa do Banco Central (BC) feita junto a
instituições financeiras, a estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto
(PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país) segue em 2,75%.
Para
2019, a expectativa permanece em 3% há 13 semanas seguidas. Os dados constam do
Boletim Focus, divulgado às segundas-feiras pelo Banco Central, em Brasília.
A
estimativa para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), permanece em 3,49%. A projeção segue abaixo do centro da meta de
4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a estimativa para a
inflação foi ajustada de 4% para 4,03%, abaixo do centro da meta (4,25%).
Para
alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a
Selic, atualmente em 6,5% ao ano. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é
conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Quando
o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a
inflação. De acordo com a previsão do mercado financeiro, a Selic encerrará
2018 em 6,25% ao ano e subirá ao longo de 2019, encerrando o período em 8% ao
ano.
A
projeção para o dólar comercial subiu de R$ 3,33 para R$ 3,35 no fim deste ano.
Para 2019, permanece em R$ 3,40. (ABr)
Segunda-feira,
30 de abril, 2018 ás 11:00
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